Política
Pacificação no PP-SC
Confira os bastidores da política com o comentarista Cláudio Prisco Paraíso

Fumaça branca no território progressista em Santa Catarina. É isso mesmo. Depois de uns dois anos de ambiente absolutamente carregado — inclusive com declarações dos parlamentares contra o atual comando, que também respondeu, estabelecendo um tiroteio público — o baralho interno foi acertado.
As demandas eram as mais variadas, partindo dos três deputados com assento na Assembleia, reivindicando a realização de convenções, já que hoje o que prevalece é uma Executiva provisória, comandada pelo ex-deputado estadual e federal Leodegar Tiscoski, que, no ado, já pilotou a sigla em Santa Catarina.
Ao lado dele, o secretário-geral Aldo Rosa, um progressista histórico que tem influência em Brasília. É secretário-geral do Diretório Nacional, o homem da mais absoluta confiança do presidente Ciro Nogueira, senador pelo Piauí.
União
Como Esperidião Amin sempre procurou se preservar, ficou em condições de conversar com o tripé que tem espaço na Assembleia: o veterano Zé Milton, Altair Silva, de Chapecó, que já está no terceiro mandato, e Pepê Collaço, que é a mais nova liderança do partido no Sul do Estado — aliás, mesma região de Zé Milton.
Novos e históricos sentaram, conversaram e bateram o martelo. Ficou estabelecido que Zé Milton não buscará novo mandato à Assembleia. Concorrerá à Câmara Federal.
Reeleição
Também ficou combinado que Esperidião Amin é o candidato à reeleição ao Senado da República. Altair e Pepê vão buscar a recondução.
Ficou também entendido, acertado, que Zé Milton será eleito presidente do PP no estado.
Freio de arrumação
E quanto ao futuro do partido em 2026, no que diz respeito à composição majoritária? É assunto para mais adiante. Até porque, hoje, o PP não fala sozinho, considerando-se a federação com o União Brasil, de onde surgiu o União Progressista.
Sintonia
Lá em cima, Ciro Nogueira e Antônio Rueda estão em fina sintonia. Assim como aqui: Amin e o deputado federal Fábio Schiochet, eles os únicos catarinenses representantes da federação com espaço no Congresso Nacional.
Convergência
Logo depois da reunião dos progressistas, quando o baralho foi acertado, ocorreu o primeiro encontro de todos os detentores de mandato da nova federação. Esperidião Amin estava muito em Brasília e não conseguiu participar das rodadas anteriores.
Data
Então, nesta terça-feira, os seis estaduais — os três do União com os três do PP — mais o senador Amin e o deputado Schiochet, ou seja, os oito detentores de mandato da federação em Santa Catarina, estiveram juntos.
Proporcional
A meta agora é se preparar também para a composição e montagem de uma forte nominata proporcional. O objetivo da federação é poder, pelo menos, eleger três federais. Hoje, conta com apenas um: Schiochet, do União Brasil.
Crescimento
Além, evidentemente, de todos estarem a contar com a reeleição de Esperidião Amin. Então, seriam quatro nomes no Congresso.
Enquanto isso, para a Assembleia, o objetivo é pular de seis representantes para, na pior das hipóteses, dez deputados estaduais.
Potência
Esse é o planejamento da Federação União Progressista, que a a conquistar, na Câmara dos Deputados, a maior bancada, e, no Senado, a segunda mais numerosa.
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