Política
Deputados aprovam moção de Lunelli contra aumento do IOF
"Mais impostos é castigar quem trabalha e quem empreende", diz deputado

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina aprovou nesta quarta-feira a Moção nº 0193/2025, de autoria do deputado Antídio Lunelli, em repúdio ao aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A proposta será encaminhada ao presidente do Senado, ao presidente da Câmara dos Deputados e ao coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, com apelo formal para a derrubada do Decreto nº 12.466/2025 do presidente Lula, que majorou o imposto.
- Sintonize, siga e curta a Rádio Jaraguá no Insta, Face e Site
- Lista de transmissão no Instagram!
- Grupos de WhatsApp, Telegram e canal de WhatsApp
Lunelli se posicionou de forma contundente contra o reajuste promovido pelo Governo Federal, chamando-o de "retrocesso inaceitável" que penaliza o setor produtivo brasileiro, em especial as pequenas e médias empresas que mais dependem de crédito e financiamento. “É um absurdo. O Brasil já ostenta uma das maiores cargas tributárias do mundo e, ao invés de cortar gastos, o governo escolhe sempre a via mais fácil: tirar ainda mais de quem produz. Isso é castigar quem trabalha”, criticou o parlamentar.
Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a arrecadação com o IOF saltou de R$ 21,6 bilhões em 2020 para R$ 67,4 bilhões em 2024 — um crescimento de mais de 210% em apenas quatro anos. O novo decreto projeta arrecadação extra de R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026, segundo o Ministério da Fazenda.
Dentre as principais mudanças impostas pelo decreto estão:
- Aumento da alíquota para empresas de 1,88% ao ano para 3,95%;
- Empresas do Simples Nacional com operações de até R$ 30 mil am a pagar de 0,88% para 1,95% ao ano;
- Cooperativas de crédito com movimentação superior a R$ 100 milhões/ano terão aumento de 0% para 3,95% ao ano.
Responsabilidade fiscal
Para Lunelli, o decreto é mais uma prova da ineficiência do governo federal. “O governo precisa cortar despesas e enxugar a máquina pública, não sufocar ainda mais o setor produtivo. Sem previsibilidade, sem incentivo, o empreendedor recua. E quem paga a conta é o trabalhador, é o catarinense, é o brasileiro”, declarou.
O parlamentar finalizou reiterando seu compromisso com uma gestão pública responsável, baseada na eficiência, no respeito ao contribuinte e na defesa incondicional da livre iniciativa.
“Essa moção é um grito de alerta. Chega de empurrar a conta para quem move a economia. É hora de exigir responsabilidade fiscal de verdade, com coragem para cortar na própria carne do poder público — e não do cidadão”, concluiu.
Matérias Relacionadas
Política
Alexandre de Moraes decreta prisão de Carla Zambelli
Na última terça-feira confirmou que deixou o Brasil. De acordo com sua assessoria, Zambelli está atualmente na Flórida, nos Estados Unidos

Política
TSE torna Luciano Hang inelegível até 2028
Empresário disse que vai recorrer da decisão

Saúde
Jaraguá do Sul recebe emenda parlamentar de R$ 1 milhão para construção do PA 24 horas
A nova unidade de saúde que irá custar cerca de R$ 15 milhões, está em fase de projeto e já tem os recursos garantidos para a construção

Política
Aprovada lei que regulamenta circulação de ciclomotores e bicicletas elétricas em Jaraguá do Sul
Nesta semana, o projeto deve retornar à pauta para a segunda votação
